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Curso de Dramaturgia Neorrealista integra programação da exposição no Museu do Neorrealismo

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O Museu do Neorrealismo acolhe, entre janeiro e março de 2025, o curso "Dramaturgia neorrealista: Seis dramaturgos – Seis peças", integrado na programação da exposição "Espelhos de Ver por Dentro: o teatro no neorrealismo português", que estará patente até 26 de abril de 2026.

Com curadoria e programação de Miguel Falcão, docente da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx), o curso - realizado em parceria com a Escola Superior de Educação de Lisboa - é composto por seis sessões, que decorrerão no auditório do Museu do Neorrealismo.
 

Seis dramaturgos, seis obras fundamentais

O curso propõe uma análise aprofundada de obras dramáticas que marcaram o movimento neorrealista português, abordando textos de diferentes décadas e perspetivas:

  • 10 de janeiro – Alves Redol, Forja (1948), com Miguel Falcão
  • 24 de janeiro – Romeu Correia, O cravo espanhol (1969), com Edite Condeixa
  • 7 de fevereiro – Luiz Francisco Rebello, O dia seguinte (1948-1949), com Graça Dos Santos
  • 21 de fevereiro – Avelino Cunhal, Ajuste de contas (1947), com Paula Magalhães
  • 7 de março – Luís de Sttau Monteiro, Felizmente há luar! (1961), com Domingos Lobo
  • 21 de março – Bernardo Santareno, A traição do Padre Martinho (1969), com Maria João Brilhante

As sessões contam com formadores especializados, entre investigadores, professores universitários, dramaturgos e ensaístas, que apresentarão e contextualizarão cada obra no âmbito do neorrealismo português.
 

Formação acreditada para docentes

O curso encontra-se acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC) com 15 horas de formação, destinado aos grupos de recrutamento 200, 210, 220, 300, 400 e 410. 

Mais informações
 

Exposição "Espelhos de ver por dentro"

O curso insere-se na programação da exposição "Espelhos de ver por dentro: o teatro no neorrealismo português", inaugurada no dia 29 de novembro, com curadoria de Miguel Falcão e direção de arte de Artur Pinheiro. A mostra propõe um percurso pelo teatro neorrealista desde a década de 40, explorando a produção dramática enquanto expressão artística de resistência durante a ditadura salazarista.

Estruturada em seis núcleos, a exposição aborda a diversidade de autores neorrealistas dedicados à dramaturgia, o impacto da censura nos textos e espetáculos, o envolvimento de neorrealistas em grupos teatrais, e o interesse renovado que a dramaturgia neorrealista tem suscitado nos criadores teatrais desde o 25 de Abril.

Durante o período da exposição, haverá uma programação performativa regular com espetáculos, leituras encenadas e sessões de teatro radiofónico, destinada a divulgar a dramaturgia neorrealista junto do público.